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Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que os sergipanos têm vivido mais. Entre 2014 e 2023, a expectativa de vida no estado apresentou crescimento significativo, refletindo avanços nas condições de vida, no acesso à saúde e na conscientização sobre hábitos mais saudáveis.
De acordo com os dados, entre os homens, a média de longevidade subiu de 70,7 para 72,4 anos, um aumento de 1,7 ano. Já entre as mulheres, a expectativa passou de 79,4 para 80,7 anos, um acréscimo de 1,3 ano.
O estudo também destaca mudanças nas principais causas de morte em Sergipe. No caso dos homens, as maiores ocorrências estão relacionadas a acidentes, violência e doenças do aparelho circulatório. Já entre as mulheres, prevalecem as doenças do aparelho respiratório e as neoplasias, evidenciando desafios específicos para a saúde pública do estado.
O demógrafo Kleber Oliveira explica que esses indicadores refletem mudanças no estilo de vida da população e no acesso aos serviços de saúde. Segundo ele, “apesar do avanço na expectativa de vida, é essencial que o aumento da longevidade venha acompanhado de políticas públicas voltadas à qualidade de vida dos idosos, prevenção de doenças e fortalecimento da rede de atenção à saúde”.
