A Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP) destaca a importância da comunicação ágil dos casos de desaparecimento para ampliar as chances de reencontro entre familiares e pessoas desaparecidas no estado. A SSP conta com duas unidades especializadas nessa missão: o Núcleo de Desaparecidos da Polícia Civil e o Setor de Buscas e Demandas Cíveis do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG), vinculado à Polícia Científica.
De acordo com a papiloscopista Giselly Roberta, o processo de identificação e localização começa com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil. A orientação é de que a comunicação do desaparecimento seja feita imediatamente, sem necessidade de aguardar 24 horas. Com o boletim, a família deve procurar o IIWSG para fornecer informações sobre o desaparecido, permitindo a busca em um acervo que é o maior banco de dados civis do estado, com registros desde a década de 1940.
O trabalho do Instituto alia tecnologia de ponta e investigação detalhada à sensibilidade humana, com o objetivo de promover reencontros que ultrapassam números e atingem o aspecto emocional das famílias. Até o momento, o IIWSG já possibilitou pelo menos 30 reencontros entre desaparecidos e familiares.
Para potencializar esses resultados, a Polícia Civil desenvolveu o Portal dos Desaparecidos, uma ferramenta de integração que reúne imagens e dados de pessoas desaparecidas, facilitando a troca de informações entre estados e órgãos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Essa plataforma está disponível para acesso público no endereço eletrônico https://www.desaparecidosbrasil.org/.
Conforme dados do Portal dos Desaparecidos, o Brasil tem ao menos 1.076 pessoas desaparecidas, das quais 24 estão em Sergipe, segundo as informações atualizadas pela Polícia Civil do estado. A ação conjunta entre as unidades da SSP reafirma o compromisso de aprimorar os mecanismos de busca e apoio às famílias sergipanas.





