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Crise interna expõe fragilidade da base aliada de Emília Corrêa na Câmara de Aracaju

A base da prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), vive seu pior momento desde o início da gestão. O que antes era ruído agora virou confronto direto, com troca pública de acusações entre o líder do governo na Câmara, vereador Isac Silveira (União), e o vice-líder, Lúcio Flávio (PL).

A crise ganhou força após o episódio envolvendo o projeto da loteria municipal, quando Lúcio Flávio usou as redes sociais para, na prática, pedir a saída de Isac da liderança. A tensão também se intensificou com críticas recentes de outros aliados, como o presidente da Câmara, Ricardo Vasconcelos (PSD), que reagiu com firmeza à postura da comunicação da Prefeitura diante da denúncia de falta de médicos feita pelo vereador Fábio Meireles (PDT).

Em entrevista ao Hora News, Isac elevou ainda mais o tom e fez acusações graves contra Lúcio, sugerindo que ele estaria usando a estrutura do governo para viabilizar sua candidatura a deputado estadual. “Ele quer provar que é o único amigo dela. Tá pensando nele. Aracaju que se arrombe. A cidade que decline. O cara só pensa nele”, afirmou o líder do governo.

A declaração caiu como bomba dentro da base, e a prefeita Emília, que até agora mantém silêncio sobre o caso, é cobrada por aliados para reagir. A expectativa é de que a próxima sessão da Câmara seja marcada por novos embates e, possivelmente, um reposicionamento de forças dentro do Legislativo.

Sem liderança clara e com os principais nomes da base em rota de colisão, a gestão Emília Corrêa se vê diante de um cenário de instabilidade política que ameaça a governabilidade e evidencia a falta de coordenação política em um momento em que a prefeita mais precisa de unidade.

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