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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, concedeu entrevista à TV Sergipe nesta sexta-feira (6), onde abordou pautas prioritárias para o estado, como a retomada da operação da Fafen pela Petrobras, o andamento das obras de duplicação da BR-101 e a recomposição orçamentária da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Sobre a Fafen, Márcio foi enfático ao afirmar que a decisão de reativar a fábrica partiu diretamente do presidente Lula. “É um setor estratégico. O presidente determinou a retomada da operação da Fafen em Sergipe. A fábrica movimenta toda a cadeia produtiva do gás e fertilizantes e é fundamental para a economia do estado. Com operação plena, gera 550 empregos diretos, fatura cerca de R$ 1 bilhão por ano e injeta mais de R$ 80 milhões em tributos”, destacou.
A unidade, que estava sob gestão da Unigel desde 2020, foi paralisada em 2023 por dificuldades financeiras da empresa. Agora, com o novo acordo, a Petrobras reassume o controle integral da fábrica e planeja reativá-la em breve.
O ministro também atualizou a população sobre o andamento das obras da BR-101, outra demanda antiga dos sergipanos. Segundo ele, o trecho Norte da rodovia, até Alagoas, deve ser concluído até dezembro de 2025. Já o trecho Sul, até a divisa com a Bahia, está previsto para começar no primeiro trimestre de 2026.
Na área da educação, o ministro falou sobre a recomposição de orçamento das universidades federais. Márcio contextualizou o déficit orçamentário herdado das gestões anteriores e destacou que o presidente Lula retomou os investimentos no setor. “Nos últimos seis anos, as universidades foram estranguladas. Em 2023, Lula investiu R$ 1,7 bilhão nas universidades. Agora, em 2024, já foram anunciados R$ 747 milhões. Na semana passada, o MEC destinou R$ 400 milhões para cobrir um déficit do primeiro trimestre. Esse recurso já está chegando na conta da UFS neste início de mês”, afirmou.
Márcio Macêdo tem sido um dos principais interlocutores de Sergipe junto ao governo federal, atuando para garantir recursos e avançar em projetos estruturantes para o estado.
