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Danielle Garcia rebate críticas e defende atuação da Polícia Civil na Operação Torre de Babel

Danielle Garcia (foto: Divulgação)

Secretária do Governo de Sergipe afirma que investigações seguiram rigor legal e acusa ex-governador Jackson Barreto de distorções políticas

A secretária de Estado da Mulher, Danielle Garcia, concedeu entrevista à Fan FM na manhã desta terça-feira, 22, em que defendeu a atuação da Polícia Civil durante a investigação da Operação Torre de Babel. As declarações foram motivadas pela recente decisão judicial que absolveu todos os réus do caso, após o Ministério Público de Sergipe pedir a absolvição por falta de provas.

Danielle, que à época era diretora do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), afirmou que as investigações foram conduzidas com o devido acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário. “Nós fizemos tudo o que era possível, cumprimos todas as medidas cautelares com excelência e sob fiscalização dos órgãos competentes”, reforçou.

Ela explicou que a Operação Torre de Babel teve início com base em documentos apresentados pela empresa Cavo, durante investigação instaurada inicialmente contra ela. As informações recebidas motivaram a apuração sobre suposto superfaturamento e irregularidades na pesagem de lixo durante a prestação de serviços da empresa Torre Empreendimentos em Aracaju.

“Me atacar é também atacar a Polícia Civil e o Ministério Público”, afirmou Danielle Garcia (foto: Divulgação)

Danielle vs Jackson

Danielle também rebateu as críticas feitas pelo ex-governador Jackson Barreto, que a acusou de utilizar a investigação para fins eleitorais. “Me atacar é também atacar a Polícia Civil e o Ministério Público. Não fui eu sozinha. Foram três delegados e uma equipe inteira envolvida”, afirmou. Ela lembrou ainda que não tinha filiação partidária à época da investigação e só ingressou na política três anos depois.

A secretária citou o afastamento de cargos de comando em 2017, à época determinado pelo então governador, como uma tentativa de barrar investigações sensíveis. Também destacou a existência de ameaças de morte recebidas durante as apurações, com determinação oficial de escolta policial.

Sobre a mudança de posição do Ministério Público no caso, que passou a pedir a absolvição dos réus após o início do processo, Danielle disse que não cabe a ela comentar, mas destacou que o órgão participou ativamente das investigações desde o início. “Todas as medidas, inclusive pedidos de prisão e de busca, passaram pelo crivo da Justiça e foram acompanhadas pelos promotores”.

Ela ainda criticou falas do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que afirmou que a polícia prende mal. “É uma fala infeliz. Quem atua sabe que nosso sistema é complexo e passível de interpretações divergentes. Nós fizemos o que estava ao nosso alcance”.

Por fim, questionada sobre o futuro político, Danielle evitou detalhar projetos, mas reafirmou apoio ao senador Alessandro Vieira e disse confiar no discernimento do governador Fábio Mitidieri na condução do grupo político.

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