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Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (7), o senador Laércio Oliveira (PP-SE) criticou os vetos do presidente Lula a projetos sociais e defendeu a redução da carga tributária sobre os salários. Ele também propôs um modelo de contratação mais flexível, inspirado em sistemas internacionais, para aliviar os custos trabalhistas.
Laércio argumentou que os encargos trabalhistas no Brasil são excessivos. “Quando contrato alguém por R$ 2 mil, o custo real chega a quase R$ 5 mil. E os 23% de INSS que pagamos? Para onde vão esses recursos?”, questionou. Ele propõe que trabalhadores e empregadores negociem diretamente jornadas e remunerações, mantendo direitos básicos. “Menos burocracia, mais liberdade. O trabalhador poderia adaptar sua rotina às suas necessidades”, explicou.
Vetos
O senador lamentou os vetos de Lula ao PL 6064/2023, que garantia pensão a famílias de crianças com síndrome congênita do Zika Vírus, e à proposta que equiparava a diabetes tipo 1 a uma deficiência. “O governo alega falta de recursos, mas não falta dinheiro para supersalários e gastos desnecessários. Estamos falando de vidas que dependem desses benefícios”, afirmou.
Laércio destacou que a diabetes tipo 1 afeta cerca de 600 mil brasileiros e exige tratamentos contínuos. “Essas pessoas precisam de apoio. O veto é um retrocesso”, disse. Sobre o Zika Vírus, ele foi enfático: “Como essas famílias vão arcar com os custos de tratamentos e adaptações necessárias para essas crianças?”.
O senador prometeu mobilizar apoio no Congresso, a fim de reverter os vetos. “Vamos lutar para derrubar essas decisões e ampliar a proteção social. É inaceitável que projetos tão importantes sejam barrados”, concluiu.
