A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), realizou o plantio de aproximadamente 800 mudas de espécies nativas em diversos bairros da capital. A ação visa reflorestar a cidade que ao longo dos últimos anos perdeu significativamente os espaços verdes. Os plantios realizados em 2025 fazem parte do novo plano de Plano de Arborização de Aracaju que prevê estudo técnico, seleção criteriosa de espécies, análise de solo e monitoramento das áreas contempladas e o plantio de mudas do bioma Mata Atlântica.
O reflorestamento urbano que vem sendo executado pelo Horto Municipal além de aumentar a cobertura vegetal, melhora a qualidade do ar, mitiga os efeitos das ilhas de calor e auxilia na qualidade de vida da população. Em Aracaju, essa reposição de espécies nativas vem através do plantio de árvores como Sibipiruna, Aroeira Vermelha, Pau Ferro, Ipê Roxo e Angico.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Emília Golzio, a atuação da equipe técnica da Sema faz toda diferença para execução do novo plano de arborização e ampliação dos plantios. “Cada muda que plantamos nos ajuda a preencher os espaços vazios com vida, com sombra, com biodiversidade. E mais do que isso: plantar árvores nativas da Mata Atlântica é uma forma concreta de enfrentarmos as mudanças climáticas, de cuidarmos do nosso presente e do futuro. E isso também se efetiva por conta da equipe técnica que compõe essa gestão e faz todo esse trabalho acontecer”, ressaltou.
O Coordenador do Horto, José Marques, celebrou os números e enfatizou que isso é só o início de um trabalho para construir uma cidade mais verde. “Nós temos um planejamento anual para 2025 que prevê o plantio de 2.160 mudas, mas essas quase 800 que plantamos agora no primeiro semestre já estão distribuídas em 30 bairros. Isso porque, além do planejamento, também atendemos às solicitações feitas pelos moradores por meio da plataforma AjuInteligente. Quando uma pessoa solicita uma árvore em frente à sua casa, nossa equipe vai até o local, faz a vistoria e realiza o plantio de uma espécie adequada para aquele espaço”, explicou.
Marques também destacou que o plantio prioriza espécies nativas, mas há exceções técnicas. “A gente só abre exceção para algumas frutíferas que, apesar de não serem nativas, têm grande valor alimentício e são bem aceitas no contexto urbano. Mas mesmo essas passam por avaliação criteriosa, porque não podemos permitir o uso de espécies exóticas invasoras. São detalhes como esse que mostram a importância de uma gestão técnica comprometida com o equilíbrio ambiental”.
E o trabalho não para por aqui! “No segundo semestre, temos planos ainda mais ambiciosos de ampliar esse plantio em toda a cidade, sempre respeitando o quadriênio chuvoso, que é a época ideal para garantir que essas árvores cresçam fortes e saudáveis.”, destacou José.