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Dados alarmantes revelam o impacto negativo de chamados indevidos na capacidade de resposta do serviço
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) de Sergipe enfrenta um desafio crescente: o alto número de trotes. Nos primeiros três meses de 2025, foram registrados 1.872 chamados falsos, representando 2,33% do total de 80.426 ligações recebidas.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) expressa preocupação com a persistência desse problema, alertando para os graves prejuízos que os trotes causam ao sistema de emergência. Cada chamada indevida desvia recursos e tempo que poderiam ser utilizados para atender situações reais e urgentes.
“Atrasos no atendimento a emergências genuínas são uma consequência direta dos trotes. É fundamental que a população compreenda a seriedade da situação e o impacto que esses chamados falsos podem ter na vida de outras pessoas”, enfatiza Andréa Bastos, gerente médica da Central de Regulação das Urgências (CRU). “Ensinar responsabilidade e consciência sobre o uso do serviço é crucial para salvar vidas.”
O Samu 192 Sergipe opera sob a coordenação da CRU, que conta com uma equipe dedicada de Telefonistas Auxiliares de Regulação Médica (Tarm) e médicos reguladores que trabalham em regime de plantão. São os telefonistas que realizam o primeiro contato com o solicitante, filtrando as chamadas e identificando os trotes. Em seguida, a ligação é encaminhada ao médico regulador, que avalia a necessidade de envio de uma equipe de socorro.
