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Seis cidades do interior de Sergipe estão com alto índice de infestação pelo Aedes aegypti

Foto: Ascom SES

Seis municípios sergipanos apresentaram alto risco de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, segundo o terceiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa) de 2025. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e acendem um alerta sobre a necessidade de intensificação das ações de combate ao vetor.

De acordo com o levantamento, Simão Dias lidera com um índice de 10,6, seguido por Nossa Senhora da Glória (6,8), Frei Paulo (6,7), Nossa Senhora das Dores (5,4), Nossa Senhora Aparecida (4,1) e Pedra Mole (4,0). Todos esses municípios ultrapassam a linha de 4,0, classificada pelo Ministério da Saúde como alto risco de infestação. Outros 52 municípios estão com médio risco e 17 com baixo risco. Um índice considerado satisfatório fica entre 0 e 0,9; de médio risco entre 1,0 e 3,9; e de alto risco acima de 4,0.

A SES reforça que a principal forma de combate ao mosquito continua sendo a eliminação dos criadouros. O Aedes aegypti deposita seus ovos em qualquer recipiente que acumule água parada, como vasos de plantas, pneus e caixas d’água. Por isso, é fundamental a conscientização da população em relação à limpeza regular desses espaços.

Foto: Ascom SES

Outra medida importante é a vacinação contra a dengue, que está disponível em alguns municípios sergipanos para crianças de 10 a 14 anos de idade. A imunização segue critérios definidos pelo Ministério da Saúde e é ofertada em Unidades Básicas de Saúde de Aracaju, Laranjeiras, Divina Pastora, Riachuelo, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d’Ajuda, São Cristóvão e Santa Rosa de Lima.

Os principais sintomas da dengue incluem febre, dores no corpo e na cabeça. A orientação é procurar atendimento médico nas unidades de saúde ao surgirem os primeiros sinais. A SES alerta ainda para os riscos da automedicação, especialmente com o uso de anti-inflamatórios e medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico, que são contraindicados em casos de dengue por aumentarem o risco de sangramentos e complicações.

Com o avanço do período chuvoso, o monitoramento e a mobilização contra a dengue tornam-se ainda mais urgentes. A população é convocada a fazer sua parte na prevenção, enquanto as autoridades de saúde reforçam as estratégias de vigilância nos municípios em situação crítica.

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