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Base de Emília Corrêa retira quórum e adia votação de vetos na Câmara

Vetos da prefeita envolvem tributação de escolas, taxas odontológicas e subsídios para o transporte público. Votação foi adiada para terça-feira (11).

A base aliada da prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), retirou o quórum na sessão da última quinta-feira (6), adiando a votação de três vetos polêmicos que travam a pauta da Câmara Municipal de Aracaju (CMA). O recuo ocorre em meio à pressão de movimentos sociais, empresários e profissionais de diversas categorias que defendem a derrubada dos vetos.

A votação foi remarcada para a próxima terça-feira, 11 de março, aumentando a expectativa em torno do posicionamento dos vereadores em relação aos projetos vetados.

Os vetos que travam a pauta da Câmara

Os três vetos da prefeita Emília Corrêa envolvem temas que geraram intenso debate e mobilização nos bastidores. As propostas vetadas incluem:

  • Mudança na tributação de escolas particulares: A proposta reduz encargos fiscais para instituições de ensino, aliviando os custos do setor.
  • Pagamento único da taxa de vigilância para consultórios odontológicos: O projeto busca isentar os consultórios odontológicos do pagamento duplicado da taxa de vigilância sanitária.
  • Bloqueio do repasse de subsídios do transporte para empresas com dívidas trabalhistas: A medida impediria que empresas de transporte público com débitos trabalhistas recebessem recursos municipais.

Contradição com posicionamento anterior

As iniciativas vetadas por Emília Corrêa, agora na condição de prefeita, são projetos que ela apoiou durante seu mandato como vereadora. A mudança de postura tem sido alvo de críticas de diferentes setores da sociedade, que cobram coerência e compromisso com as demandas populares.

Nos bastidores, a retirada do quórum foi articulada pelo líder do governo na Câmara, Isac Silveira (PDT). A estratégia adiou a decisão e deu à prefeita mais tempo para tentar convencer os aliados a manter os vetos.

Pressão e expectativa para a próxima sessão

A movimentação em torno da votação gerou forte mobilização. Movimentos sociais, donos de escolas, profissionais de odontologia e trabalhadores do Grupo Progresso pressionam os parlamentares para rejeitarem os vetos da prefeita.

Com o adiamento da votação, Emília Corrêa tem até terça-feira (11) para garantir apoio suficiente na Câmara e evitar a derrubada de suas decisões.