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Jackson Barreto rebate Danielle Garcia e acusa ex-delegada de “carnaval eleitoral” na Operação Torre de Babel

Jackson Barreto rebate Danielle Garcia e acusa ex-delegada de “carnaval eleitoral” na Operação Torre de Babel

Jackson Barreto, ex-governador do Estado de Sergipe (Foto: Secom SE)

Ex-governador nega envolvimento no caso e afirma que absolvição comprova as intenções políticas da secretária

Em resposta às declarações da secretária estadual Danielle Garcia sobre a Operação Torre de Babel, o ex-governador Jackson Barreto usou o mesmo espaço no Jornal da Fan nesta terça-feira (23) para rebater as críticas e acusar a ex-delegada de usar as investigações para fins políticos.

A entrevista acirrou a disputa pública entre os dois, que vem crescendo nas redes sociais desde de que Jackson publicou um tweet acusando Danielle de tentar se beneficiar politicamente.

“Ela preparou tudo para se lançar na política”, diz Jackson

Jackson negou qualquer envolvimento no caso – que investigou suposto superfaturamento na coleta de lixo em Aracaju – e destacou que a absolvição dos réus pelo Judiciário comprova a falta de provas. “Ela fez um carnaval para aparecer, igual ao Sérgio Moro. Só que aqui não deu certo: ela perdeu todas as eleições que disputou”, afirmou, referindo-se às candidaturas de Danielle em 2020 e 2022.

O ex-governador também contestou a alegação de que teria exonerado Danielle por motivos políticos. “Quem nomeou ela fui eu. Dei estrutura, salário melhor. Demiti apenas o delegado-geral Alessandro Vieira e o secretário de Segurança, mas ela ficou”. Jackson apresentou versão diferente da exoneração: “Ela não pediu demissão por solidariedade. Ficou no cargo até onde quis”.

Jackson Barreto, ex-governador do Estado de Sergipe (Foto: Secom SE)

Críticas ao método e defesa de Mendonça Prado

Jackson classificou as investigações como “humilhação pública” e citou o caso do ex-diretor da Emsurb, Mendonça Prado, absolvido no processo: “Um homem honrado, diferimos ideologicamente, mas ela agrediu sua família sem provas”. Comparou a situação ao episódio do reitor da Universidade de Santa Catarina, que se suicidou após ser inocentado de acusações midiáticas.

Sobre a suposta “festa” para celebrar a absolvição dos réus – mencionada por Danielle –, Jackson foi taxativo: “Isso é invenção. Ela cria narrativas para se vitimizar”.

Conselhos e rivalidade política

Ao final, Jackson deu um “conselho” à adversária: “Aprenda a fazer política com humildade. Não misture teatro com função pública”. Relembrou sua trajetória – de carteiro a governador – e afirmou: “Meu nome já está na história de Sergipe. O dela, quem sabe, será só uma nota de rodapé”.

Operação Babel

A Operação Torre de Babel, deflagrada em 2017 pela Polícia Civil, investigou supostos superfaturamentos nos contratos entre prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos – Emsurb, com a empresa Torre Empreendimentos.

Em 2025, todos os réus envolvidos, incluindo Mendonça Prado (citado por Jackson Barreto durante a entrevista), foram absolvidos por falta de provas. O caso segue dividindo opiniões em Sergipe.